Foi consolidada nesta terça-feira a análise das amostras de erva-mate feita pela professora Alice Valduga, do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI).
Os números incluem o material mais recente coletado em 27 indústrias e o que já tinha sido avaliado. Entre 300 análises, 5,66% apresentaram níveis de chumbo e de cádmio acima dos permitidos.
Na média, no entanto, a quantidade encontrada foi de 0,35 miligramas de cádmio por quilo de erva-mate (o máximo permitido é de 0,4 miligramas por quilo). No caso do chumbo, a média foi de 0,34 miligramas por quilo (o teto da legislação é 0,6 miligramas por quilo). Ou seja, dentro dos parâmetros legais.
_ Isso dá uma tranquilidade ao consumidor _ afirma Alice, explicando que as duas quantidades dos elementos químicos seriam incapaz de causar prejuízos à saúde do consumidor.
Pela primeira vez também foram compilados dados sobre análise feita em adubos, uma tentativa de encontrar a razão do problema. O resultado mostrou cádmio acima do permitido.
_ É preciso rastrar tudo, para ver o que está causando a contaminação _ completa a especialista da universidade.
Novas análises serão feitas
Mais amostras de erva-mate seguem chegando para avaliação _ só nesta terça-feira foram mais 15.